terça-feira, 3 de agosto de 2010

Acabou

Acabou

Dizem que para tudo há um fim.
Mas por que não dizem que ele
Pode acontecer a qualquer segundo?
Sempre tentamos estar preparados,
Mas com a perca há dor,
Há um perder do mundo!
Ah, fim,
Fim do amar!
Começo do esquecer,
E nesse meio chorar.
Quão grande amor liberado,
Imerecido, não aceitado!
Sentimento indigno
Pra tal ser.
Palavras doces,
Carinhos valiosos,
Sem ao menos merecer!
Fácil usar, abandonar,
Não se aprisionar a vínculo algum.
Agora a valentia de se jogar,
De amar, não teves!
Tem pensado ser tão superior...
Apenas engana a si mesmo,
Pois caráter não há algum.
Poderia ter provado quem és,
Quem dizes ser!
Mas foges, foges por não ter
Capacidade de enfrentar a vida.
Assim passas por muitas,
Sem se apegar, sem sentir,
Sem amar!
Já teves preciosidade em mãos,
Da qual nunca mais irá achar.
Agora, engana-se achando que
Promiscuidades irão te sustentar.
Tens suprido seus desejos,
Desejos de tua pele.
Mas sabe aquele porto seguro,
Aquela confiança?
Não encontras, não!
É, quando cansares disso
Irá perceber que teves
Alguém especial ao teu lado,
Mas que por teus próprios erros,
Não vais mais ter!
Olhe, perceba, que o amor de alguns
É o amor vão.
Pois no amor verdadeiro não há
Mentiras, mediocridade e traição.
Podes não entender o que agora te digo,
Entenderás quando ver que quem
Realmente lhe amou,
Foi aqueles que pensavam em seu bem!
Minha última palavra, amor:
Acabou!

(07/05/2007)

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