A folha, a flor, uma delas cairá.
Tantas folhas caídas no chão
De uma já árvore cortada.
Despediram-se da cor esverdeada,
Foram tomadas pela sequidão.
No que agora é apenas tronco,
Havia do florescer alguma esperança.
Via o ipê sendo balançado de forma mansa,
À ventania este parecia nascer pronto.
Refletia tamanha luz e repleta alegria,
Enquanto uma estação de cor anunciava,
Mas à distância, o tronco que reparava,
Percebeu que uma flor fugiu da magia.
Juntou-se a outras que a grama coloriam.
Longe dos seus galhos o fulgor não perdiam,
E num olhar supérfluo não daria para se notar,
Que nelas havia sangue e amarelo vivo misturados.
Elas murchavam mantendo seus sorrisos inalterados,
Ele entendeu que haverá dor, mas não se pode desacreditar.
(09/09/2010)
[Se você não entender, deixa um comentário que eu explico a história por trás dele!]
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