segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Rasgos de gotas
sábado, 26 de outubro de 2013
Proteção
domingo, 9 de junho de 2013
Reconstução
Chuva e amor
valsando ao luar,
gotas de dor
não cansam de latejar.
Comumente garoa a paixão,
molhando superficialmente algum coração
e sua marca é apenas o secar.
Ocorrem, também, os intensos temporais,
sempre raros e repentinos,
Não duram tempo demais,
Mas podem mudar destinos.
Após seu fim, vários vestígios percebemos,
profundos danos sobrepondo a alegria,
Escurece a noite e não mais revemos
os doces raios do dia.
Um sangue escondido e invisível
na ferida que teima não sarar,
Rios fluem como se fosse impossível
a sua fonte um dia secar.
Suspiros esperançosos da lua,
brilhos incandescentes nas estrelas.
As lágrimas antes tão tuas,
não te importas mais em perdê-las.
Cada prédio volta ao seu lugar.
Suas muralhas, novamente levantadas,
impedem o indesejado de entrar.
Seu reconstrutor foi quem mais sofreu
por todas as cidades em uma cruz se ergueu
E O seu grande amor não se abalou no lutar.
(--/--/2009)
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Uma história que ouvi contar
Uma história que ouvi contar
Tantas noites que lembraram
Aquela outra em que eu disse:
“Sempre dói te ver partir”
E foi esta a minha fala em todas elas.
Com as mesmas lágrimas
Te deixei ir, sem esperar volta.
Diferente daquela, não te tinha mais
Neguei tuas palavras, a ti.
E quanto escorreguei ao redor
Dos talvezes que tentavam acertar.
Todas aquelas imagens, quem eras
Soam como uma história que ouvi contar.
Profunda, verdadeira e genuína,
Destas que enchem o coração de romance.
Mas ela já não faz mais sentido,
Nenhum sentido, como diria outra canção.
Apenas sigo um sentido agora,
Tão distante do teu frágil coração.
Um caminho seguro e eterno
Rumo Àquele a quem te entreguei,
Para, enfim, totalmente me entregar.
Porque só no amor dEle eu sou completa
E posso aquele que é meu amar.
(21/11/11)
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Um só brilho
Ah, doce astro que insistes
em iluminar-me ao amanhecer.
Eu, estrela, tão brilhante a ti,
já não passo de ponto a mais no céu.
E quanto ele é vasto!
Fez-nos parecermos perto,
agora, distantes e separados.
Uma estrela que foi amar o sol...
Ou ambos intensificavam sua luz,
ou a menor seria ofuscada.
Teus olhares de raio, intensos e suaves,
rutilavam em mim luzes, cores,
e em ti, mais sorrisos e brilho.
Seguíamos dançando pelo infinito,
até que em uma volta fui lançada
e perdi-me do teu olhar.
Tu procurastes, procurastes,
nada vistes a brilhar.
Tentei luzir com toda força que tive,
mas estavas longe demais para notar.
E como um girassol passo a te olhar,
Esperando irradiar suficiente
para termos um só brilho, um eterno
refletidos em nós pela Estrela da manhã.
(02/09/2011)